Resenha: Convergente

Título: Convergente

Autor: Veronica Roth

Páginas: 528

Editora: Rocco 

Nota:  5/5 (favoritos)

              

  Olá meus terráaaaqueos favoritos! Quanto tempo não é mexxxmo? Desde que começou minhas aulas está sendo um sufoco ter tempo para escrever aqui no blog, mas estou tentando o máximo sempre criar conteúdo para vocês. Daqui a pouco é o aniversário do blog (19/04) e quero começar essa nova fase com o pé direito mantendo ao menos 3 posts por mês, assim espero. 

  Pois bem, esses dias eu estava lendo o livro Convergente da série Divergente e finalmente terminei alguns dias atrás. O filme que já está chegando ai dia 10 me apressou para terminar de ler antes da estréia. Espero do fundo do meu coração, pedindo a Deus, Yemanjá, Alá, Ganesha, Zeus e papapum que o filme seja fiel ao livro do começo e principalmente ao final, porque estou cansado de ver esses filmes estragando os livros.

OBS: ESSA RESENHA CONTÉM SPOILERS DOS LIVROS DIVERGENTE E INSURGENTE. Relaxa, não vai rolar Spoiler de Convergente

A trilogia Divergente é uma das minhas favoritas, minha e de muitos do munto inteiro. E com Convergente isso só fortaleceu a minha concepção de que Veronica Roth é uma das melhores escritoras dos últimos anos por criar um mundo distópico maravilhoso, personagens poderosos e dar um desfecho único e inesperado para os fãs. 

Para quem leu Insurgente sabe que o livro termina com o vídeo de Edith Prior revelando que há um "outro" mundo do outro lado do muro. E Convergente começa eletrizante continuando onde terminou no livro anterior, facilitando ao leitor a entrar com tudo na trama novamente.

Do outro lado do muro Tris, Tobias e seus amigos terão que encarar uma nova realidade jamais vista por eles ao entrarem em uma nova sociedade  bem diferente do que se encontravam em Chicago.

A Sociedade formada por facções que conheciam está sendo destruída por um exército em um número bem maior de sem-facções que querem a posse da cidade. Agora com a sociedade dividida e uma guerra se aproximando Tris terá que tomar decisões que podem custar sua vida. 

Além da guerra que acontece, Caleb (irmão de Tris) está sendo condenado a morte por traição ao ficar do lado de Jeanine na sede da Erudição. 

Como esperado por todos, Convergente é onde tudo é esclarecido, como o significado dos divergentes e o porque do formato da sociedade composta por facções.

A grande novidade do livro é que os capítulos são divididos entre pontos de vista de Tris e Tobias, que até então não tínhamos tanta proximidade com o personagem Quatro. Nos dois livros anteriores temos Quatro como um personagem misterioso. Já em Convergente essa imagem é quebrada, Quatro torna-se um lado que nunca vimos do personagem. E que sinceramente eu preferia não ter visto... Na minha opinião o Quatro ficou muito exposto e a autora não conseguiu conduzir muito bem o personagem com características que esperávamos. Muitas vezes confundi Quatro com Tris, de tanto que os dois tinham narrativas parecidas.

Se estão se perguntando se Convergente terá tanta ação como Divergente e Insurgente, enganam-se, Convergente em minha opinião serviu apenas para focar em explicar todas as dúvidas e dar o final aos personagens.

Sim, Convergente é o livro com menos ação. Por isso que para muitos talvez seja meio lento e chega a ser desagradável para aqueles que não se satisfazem apenas com explicações. Eu achei surpreendente como a autora descreveu as respostas para perguntas que nos fazemos desde Divergente - o primeiro livro - e não me incomodei nenhum pouco com a ausência de ação nesses capítulos, que são muitos. 

Outro ponto forte da leitura é o desenvolvimento de alguns personagens com o decorrer da história, como Caleb, que mostra-se um personagem com uma nova visão depois de tantas descobertas. Vemos o lado bonito de Caleb, que é uma das cenas mais impactantes de todo o livro. Temos também a amizade entre Tris e Christina tornando-se mais segura e Quatro e Christina se tornarem próximos. 

Por fim, Convergente é o melhor livro da trilogia. Mesmo muitos não terem gostado do final, eu achei que terminou como deveria ter terminado, foi inesperado e isso já vale muito para tantas trilogias e séries terminando de forma tão óbvias. Achei que alguns personagens tiveram atitudes que não poderiam ser mudados, já que desde o principio quando conhecemos cada um deles sabemos até onde são capazes de ir para ajudar alguém que ama (espero que isso não seja um spoiler)... E foi isso que autora nos deu, nada mais do que essência da amizade e compaixão de todos eles. E claro... de muita coragem.