O Punhal
Autor: Jéssica Anitelli
Páginas: 320
Classificação:
Sinopse: Seus olhos verdes sempre cruzavam com aqueles olhos gélidos durante a noite. Ao vê-los, junto com aquela pele esbranquiçada, o coração disparava, os pelos do corpo arrepiavam e a boca secava.
Eram essas as sensações que Diogo sentia ao ver a figura daquele homem que o seguia desde criança. Sentia medo, lógico, mas por outro lado tinha a sensação de que algo em sua alma os ligava. Mal sabia que Augusto, um vampiro com mais de 100 anos, tinha planos para ele, planos esses que envolviam sua ida para a vida noturna.
Após a noite em que o sangue de Augusto tocar seus lábios sua adolescência nunca mais será a mesma, se tornará sombria, tenebrosa, intrigante e ao mesmo tempo fascinante
Mas conseguirá ocultar lembranças e sentimentos humanos? Esquecerá o amor por Júlia?
;As mudanças sofridas no início de sua existência noturna serão baseadas em Henrique, um vampiro que possuía os mesmos olhos verdes de Diogo e de sua família, tão verdes quanto às esmeraldas contidas no punhal.
Em "O Punhal" é contada a história de um menino que desde a época de criança sempre via um homem vestido de preto com a pele muito clara. Já na adolescência continuava a ver o mesmo homem, porém, tentava ignora-lo. Tirando este fato, o menino agia como qualquer garoto de sua idade gostava de festas, baladas e muita paquera.é muito bonito e chama a atenção por todo seu charme e principalmente pelos incomuns e belos olhos verdes.
Completamente apaixonado por sua namorada, Júlia, a primeira que não se submeteu tão facilmente a seus encantos proporcionados pela união entre sua beleza e aqueles olhos tão lindos, não sabia do que seria capaz para protegê-la. No caso, transformada sua vida, totalmente comum, em morte, numa existência noturna, desobedeceria todas as regras para ficar a seu lado e mataria qualquer um que ameaçasse colocá-la em perigo.
Ruth, melhor amiga de Júlia, detesta Diogo e faz de tudo para que a amiga se separe dele. O que deixa o rapaz irado. Um dia após uma briga entre eles, o casal precisa ir andando para casa e são abordados por dois marginais que ameaçam fazer mal à Julia. Diogo tenta defender a namorada e acaba sendo baleado. Então aparece Augusto para ajudá-los, o homem misterioso que Diogo via desde pequeno...
"Acorde, Diogo. Levante-se o mais rápido possível e vá atrás daquela que você ama e que carrega a chave para minha ressurreição. Vá agora, pois se não for ela morrerá pelas mãos do conselho"Faz um tempão que estou com "O Punhal" e o "O Ritual" na minha estante para serem lidos, e nessas férias finalmente decidi começar a lê-los. Peguei o primeiro livro com muita ansiosidade, pois sempre quis ler por sua capa e sinopse misteriosas.
Mas o livro acabou não me agradando tanto quanto eu esperava, a leitura falhou - para mim - em muitos momentos, se tornou cansativo terminá-lo com tantos personagens sem graças e odiáveis. Ou era um ou outro. Tirando a Júlia que achei os dois.
Sim, um dos maiores problemas que me incomodaram na leitura foi a falta de personagens digamos "amáveis". É claro que um livro deve ter personagens odiáveis, isso é um dom para escritores, mas "O Punhal" é cheio deles.
E algo que "ajudou" muito nessa ideia que tive de alguns personagens foi a escrita - às vezes - muito repetitiva do detalhes dos personagens, que vez por outra eram reconhecido mais por seu tom de cabelo do que pelo seu nome. Isso acabou me incomodando.
Porém, tirando os personagens desagradáveis, podemos dizer que a escritora escreveu com maestria uma boa história vampirística. Uma vez ou outra o livro lembrava o filme "Crepúsculo", mas felizmente ele consegue fugir desse pesadelo e se torna cruel como uma história de vampiros deve ser. Jéssica conseguiu dosar bem a personalidade que os vampiros devem ter e seu único grande prazer: sede por sangue.
Conseguimos também sentir o prazer do quão dinâmico é o espaço pela qual o livro se passa, é possível se sentir em cada local. É possível viajar e assistir os personagens nos bem detalhados locais por onde passam.
Sem falar na originalidade que a história tem, a Jéssica conseguiu pegar elementos da lenda histórica e acrescentar nos seus vampiros criando-os com coerência. E isso foi o grande potencial do livro.
Terminei o livro com dúvidas sobre os tais olhos de Diogo, por isso, espero que no próximo livro algumas respostas deixadas no primeiro sejam respondidas. Como por exemplo, o porque dos olhos verdes de sua família. Ficou confuso e terminei o livro sem entender muito.
Não nego minha imensa vontade em ler próximo livro "O Ritual", vamos ver o que me aguarda.
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